A ARANHA

Um homem que estava sendo perseguido numa mata por vários malfeitores que queriam assassiná-lo entrou correndo numa pequena fenda de montanha, sem saber que era um beco sem saída.

Sem ter para onde ir, nem podendo voltar, escondeu-se atrás de um pequeno arbusto, agachou-se e clamou:
– Óh, Deus, tenha misericórdia de mim. Coloca, Senhor, um anjo na entrada desta fenda. Um não, Senhor, dois… melhor pensando, uma dúzia. Somente um grande milagre poderá me salvar.


Enquanto ouvia o aproximar-se do som dos pesados passos de seus perseguidores, reparou que uma aranha começou a tecer uma teia na entrada do lugar onde havia se escondido. Quando os malfeitores aproximaram-se do local, uns deles disse para os demais: 
– Aí ele não entrou, tem teia de aranha… Venha, vamos por ali – E se foram embora.

“Não despreze as pequenas soluções”.

Agora sei que o Senhor salva o seu ungido;
ele lhe responderá lá do seu santo céu,
com a força salvadora da sua destra.
Salmo 20.6


Autor desconhecido

 

“NÃO” TAMBÉM É RESPOSTA

Emy era uma linda menina de 5 aninhos de idade. Sua família era cristã e eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico. Ela era muito feliz, exceto por um desejo secreto: Emy queria ter olhos azuis claros, como sua mãe, seu pai e todos os seus irmãos.

Um dia, na Escola Bíblica, ela aprendeu: “DEUS RESPONDE A TODAS AS ORAÇÕES!” Emy não via a hora de ir dormir, para antes se ajoelhar em sua cama e pedir a Deus olhos azuis.

Ela teve fé. A fé pura e sincera de uma criança e, ao acordar, no dia seguinte, correu para o espelho e olhou em seus próprios olhos, que continuavam castanhos. Ficou muito decepcionada com Deus. Mas, superou isso. E cresceu.

Anos depois, Emy enviada como missionária para “comprar crianças para Deus” (naquele fim de mundo, as crianças eram vendidas por suas famílias – que passavam fome – para serem sacrificadas num templo, e Emy as “comprava” para libertá-las desse fim trágico).

Para poder entrar naqueles “templos” sem ser reconhecida (pois estrangeiros não eram bem vindos), ela precisou se disfarçar: passou pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do local e entrava livremente nos locais de venda de crianças, sem despertar suspeitas.

Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse:
– Puxa, Emy! Como você ficou bem caracterizada. Quase não te reconheci. Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse olhos azuis como os de todos da sua família? Que Deus maravilhoso! Ele lhe deu olhos castanhos, pois sabia que isso seria essencial para a missão que um dia Ele iria lhe confiar.

Emy olhou para as duas crianças que havia “comprado” naquele dia e, em seu íntimo, agradeceu a Deus por não haver atendido sua oração infantil.

 


Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
I Coríntios 13.12

 

 

Autor: Desconhecido

 

A ABÓBORA MISSIONÁRIA

Uma mulher pobre queria muito participar da campanha de missões que sua igreja vinha fazendo, mas, decididamente, não tinha dinheiro.

Ajoelhou-se em seu quarto e pediu a Deus que lhe desse uma idéia, um jeito de ganhar algum, para poder participar.

Logo após a oração, saiu para o quintal e viu que uma abóbora da sua horta caseira já estava no ponto de ser colhida. Decidiu, então, dar aquela abóbora para missões.

Para tentar vendê-la por um preço melhor, resolveu partir a abóbora em 4 pedaços, mas, ao ver as sementes, teve uma idéia brilhante. Resolveu “batizar” as sementes de “Semente de Abóbora Missionária”. Secou-as e saiu às ruas vendendo-as.

E vendeu todas. Muitos compraram pela criatividade da mulher; outros, por sua insistência; outros, ainda, por amor a Jesus e às missões. Para cada comprador ela dava um folheto evangelístico de sua igreja.

Quando a campanha se encerrou, todos ficaram espantados ao ver que aquela mulher, uma das mais pobres da comunidade, foi a que deu a maior oferta de missões daquele ano. Superando em muito o valor doado por pessoas de posse.

E Deus, na sua graça, salvou algumas pessoas por meio dos folhetos que ela distribuiu.

 

 


Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
Mateus 28.19-20

 

 


Autor desconhecido.


VASOS QUEBRADOS

Era uma vez um depósito de vasos quebrados.

Ninguém se importava com eles; nem eles mesmos não se importavam. Ao contrário, quanto mais quebrados ficavam,  mais eram respeitados pelos outros, por isso não estavam nem aí com a sua triste situação.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana.

Mas, naquele lugar uma coisa incrível acontecia: ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse arranjar em quebrado, tinha que se quebrar sozinho.

Então ele fez umas loucuras, umas estripulias, e conseguiu se rachar sozinho.

Ficou feliz, realizado, por que logo foi aceito no clube dos vasos quebrados, mas sua alegria durou pouco tempo, pois, logo ele começou a se incomodar com uma outra necessidade: a de ser o líder dos vasos quebrados e ser respeitado por todos.

Para isso, teve que ir-se quebrando mais e mais. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó. E deixou de ser vaso!

 

Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes – I Coríntios 15.33.

 

Autor: Pr Ronaldo Alves Franco

O BISCOITO DO ARREPENDIMENTO

Conta-se de um evangelista que se deparou com um sujeito que veementemente negava ser um pecador.

Ele escapulia de todas as tentativas do homem de Deus de convencê-lo de seus erros:
– Eu sou um bom pai, um bom marido, um bom vizinho, um bom cidadão. Sou honesto e trabalhador. Cumpro minhas obrigações. Não tenho do que me arrepender!

Em dado momento da conversa, o Espírito Santo sussurou no ouvido do evangelista: ” – Pergunte para ele sobre o biscoito”. Assustado, em pensamento, o crente questionou o Espírito Santo: ” – Biscoito? Que é isso meu Senhor?” E a voz do Espírito repetiu-se: ” – Obedeça-me. Pergunte-lhe sobre o biscoito”.

– Então, você não tem mesmo nenhum pecado?
– Não, sou um homem correto. Não tenho do que me arrepender!
– Bem, Deus manda-me fazer-lhe uma perguntar esquisita, eu não sei o que é, mas creio que você deve saber. O Espírito Santo de Deus pergunta: 
“- E o biscoito?”

Uma facada no estômago não teria lhe causado dor maior. O homem se contraiu todo, lágrimas abundantes correram por seu rosto e ele começou a soluçar:
– Bis-coito, que bis-coito?

E o evangelista repetiu a pergunta. E o homem levou outro choque, ainda maior. E soluçava mais ainda:
– Que bis-coi-to? Que bis-coi-to?

Depois que conseguiu se acalmar, contou para o evangelista que quando ele era criança sua família era muito pobre e sua mãe mantinha os biscoitos à chave, pois a provisão devia durar um mês inteiro. Mas ele sabia onde a mãe escondia a chave e a pegava escondido, comia os biscoito e tornava a colocá-la no lugar.

Um dia, desconfiada, sua mãe reuniu os filhos e “apertou-os”, tentando descobrir o que estava acontecendo. Seus irmãos juraram para ela, às lagrimas, que não tinham nada a ver com isso. E ele não só negava ter sido o autor do roubo como ainda acusava seus irmãos e os xingava de falsos e fingidos.

Anos depois, sua mãe veio a falecer e ele nunca teve coragem de confessar o seu pecado. Até aquele dia.

 


Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós – I João 1.10

PAPAI MANDOU CONSTRUIR UMA FORCA PARA MIM

Havia um homem muito rico que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.

Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai retiniam-lhes nos ouvidos e ele logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia, o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro do celeiro, ele mesmo fez uma forca e, junto a ela um placa com os dizeres: “Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”.

Mais tarde, chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: “Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, mas sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, poderá vender os animais e os bens para sustentar-se e, quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão afastar-se de você. E, quando você não tiver mais nada, vai arrepender-se amargamente de não ter-me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca: sim, ela é para você e quero que você me prometa que, se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela”.

O jovem riu, achou absurdo, mas para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso poderia ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim com se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: “Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos! Mas agora é tarde, é tarde demais”.

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos, dirigiu-se até lá e viu a forca e a placa empoeirada, e disse: “Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas, pelo menos desta vez, vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não resta mais nada”.

Subiu os degraus e colocou a corda no pescoço e disse: “Ah se eu tivesse uma nova chance..”. Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta , mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia: “Esta é sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai”.


Honra a teu pai e a tua mãe… para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra – Efésios 6.2-3

SALVOS POR UM COPO DE LEITE!

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma pequena moeda no bolso.

Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na próxima casa; porém seus nervos o traíram quando uma encantadora jovem lhe abriu a porta.

Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele estava com fome e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:

– Quanto lhe devo?
– Não me deve nada – 
respondeu ela. E continuou: – Minha mãe sempre nos ensinou a ajudar as pessoas.
– Pois te agradeço todo coração, a você e à sua mãe.

O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com sua fé renovada em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido abandonar os estudos devido às dificuldades financeiras que estava passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu.

Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para se tratar.

O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos maiores especialistas do país naquela área. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos e de pronto foi ver a paciente.

Reconheceu-a imediatamente e determinou-se a fazer o melhor para salvar sua vida, passando a dedicar-lhe atenção especial. Contudo, nada lhe disse sobre o primeiro encontro que tiveram no passado.

Depois de uma terrível batalha, eles finalmente venceram aquela enfermidade.

Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque imaginava que levaria o resto da sua vida para pagar por aquele tratamento tão caro.

Quando, finalmente, abriu a fatura, seu coração se encheu de alegria com estas palavras:

Totalmente pago, há muitos anos com um copo de leite – ass.: Dr.Howard Kelly.” 

Só então ela se lembrou de onde conhecia aquele médico.

E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido – Gálatas 6.9.

Autor desconhecido.
Colaborador: Luan

Pai eu tô com fome

Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou: – Pai eu tô com fome!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência: – Mas pai eu tô com fome!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente. Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: – Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Estamos indo à casa de um parente pedir ajuda, mas meu filho não consegue mais andar; Eu lhe peço, por favor, que me dê um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!

Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (prato feito): Arroz, feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua. Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar: – Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim, olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer. Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho. Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório. Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos ‘biscates aqui e acolá’, mas que há 2 meses não recebia nada. Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela ‘fartura’, Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho. Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele  chamava-o para ajudar aquela pessoa.

E, ele não se enganou, durante um ano Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar. Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta.

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula. Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o ‘antigo funcionário’ tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um. Contam que aos 82 anos os dois faleceram em dias muito próximos.

Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da ‘Casa do Caminho’, que seu pai fundou com tanto carinho: – Um dia eu tive fome, e você me alimentou.

Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho.. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!’

(“Pai eu tô com fome”: História contada como verídica)

Pegadas na Areia

 

Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e, através do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o Outro era do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei, também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me deveras e perguntei, então, ao Senhor:

-Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, todo o caminho; mas notei que, durante as maiores tribulações do meu viver, havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo por que nas horas em que eu mais necessitava de Ti me deixaste.

O Senhor me respondeu:
-Meu precioso filho, eu te amo e jamais te deixarei nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu te carreguei nos braços.

Deus Tem Cuidado de Vós

 

Jo 11.20-27

Conta-se a história de um trem de passageiros que, certa noite, fazia sua rota regular a caminho de Londres. Chovera torrencialmente durante todo o dia. Com o cair da noite, intenso nevoeiro descera sobre a estrada de ferro. De repente, o maquinista avistou uma pessoa com os braços abertos em desespero. Ele freou o trem, que rangeu sobre os trilhos e parou. O condutor saiu para investigar o que havia e descobriu que, pouco adiante, uma ponte havia ruído ao peso das águas encapeladas de uma corrente. Procuraram, pois, a pessoa que salvara a vida de tantos passageiros, mas não encontraram ninguém. Foi então que o maquinista, examinando os faróis da máquina, deparou com uma cena estranha.
Uma grande mariposa de asas abertas estava morta e colada ao farol. Foi o reflexo da sua agonia que lhe serviu de aviso. Este incidente da mariposa pode ser comparado ao amor de Cristo pela humanidade. O reflexo do corpo de Cristo, de braços abertos sobre a cruz do Calvário, tem salvo a vida de milhares de almas, através dos séculos.
Seria por mero acaso que tal vespa surgira exatamente no momento oportuno?

Sra. J. Hardin Neal (Virgínia, E.U.A.

Uma lição sobre perdão dos inimigos

Num dos cultos de domingo à noite, o pastor começa sua pregação sobre perdão de pecados e, ao final de toda a argumentação, pergunta aos fieis:

– Quantos de vocês estão dispostos a perdoar seus inimigos?

Piadas para crentes [58] - Uma lição sobre perdão dos inimigos

A maioria levantou a mão. Para reforçar a visão do grupo, ele voltou a repetir a pergunta e então todos levantaram a mão, menos uma pequena e frágil velhinha que estava na segunda fileira, apoiada numa enfermeira particular.

– Dona Mariazinha? A senhora não está disposta a perdoar seus inimigos ou suas inimigas?

– Eu não tenho inimigos!” respondeu ela, docemente.

– Senhora Mariazinha, isto é muito raro! disse o sacerdote. E perguntou: quantos anos tem a senhora?

E ela respondeu: – 98 anos!

A turma presente na igreja se levantou e aplaudiu a idosa, entusiasticamente.

– Doce senhora Mariazinha, será que poderia vir contar para todos nós como se vive 98 anos e não se tem inimigos? Dê seu belo testemunho aqui na frente!

– Com prazer, disse ela.

Aí, aquela gracinha de velhinha se dirigiu lentamente ao altar, amparada pela sua acompanhante e ocupou o púlpito. Virou-se de frente para os fiéis, ajustou o microfone com suas mãozinhas trêmulas e então disse em tom solene, olhando para os presentes, todos visivelmente emocionados:

– Porque já morreram todos, aqueles ‘miserentos’, ‘malacabados’

“Davi e Golias”: filme “honrará a Deus”, segundo diretor

david

“Davi e Golias” será o próximo filme com temática bíblica e será dirigido por  Tim Chey. O lançamento está previsto para o mês de abril nos cinemas dos Estados Unidos. O diretor, que também é evangelista, disse que “não vai fazer um filme que biblicamente não seja correto ou que não honre ao Senhor”. O filme é uma produção bem mais simples que os últimos longas com temática cristã, como “Êxodo: deuses e reis” e “Noé”. O ator Miles Sloman vive Davi, enquanto Golias é interpretado pelo ator Jerry Sokoloski, de acordo com informações do Charisma News.

 

A ONÇA E A RAPOSA

Era uma vez uma onça que há muito tempo perseguia uma raposa, mas ela sempre lhe escapava.

A onça já estava cansada de ser enganada pela raposa. Assim, decidiu atraí-la para sua caverna.

Fez espalhar pela floresta a notícia de que havia morrido e deitou-se bem no meio da toca, fingindo-se de morta.

Todos os bichos vieram olhar o seu corpo, contentíssimos.

A raposa também veio, mas meio desconfiada ficou olhando de longe. E por trás dos outros animais perguntou:
- A onça já deu seus últimos suspiros?

Ninguém soube responder. E a raposa falou:
- Uma pessoa só morre de verdade depois que der seus três últimos suspiros de vida. Foi assim com a minha avó!

A onça, então, para mostrar que estava morta de verdade, suspirou três vezes.

A raposa fugiu, dando gargalhadas.


Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.
I João 4.1

A IGREJINHA

Numa região de montanhas cobertas de neve, havia uma pequenina igreja no alto de um morro. Era uma linda construção, que chamava a atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade observou um fato curioso, aquele templo não tinha luz elétrica.

O gerente do hotel explicou-lhe:
- Um homem muito rico construiu aquele templo, doando-o à nossa comunidade. Em seu testamento, ele colocou a exigência de que nunca deveria haver energia elétrica naquele santuário. Contudo, hoje é dia de culto e o senhor poderá observar o que acontece.

Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo, a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, espantando as trevas.

Vós sois a luz do mundo… resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus – Mateus 5.14-16

 

A VELHA E O SACO

Um homem viajando de carroça oferece carona a uma senhora bem idosa que viajava à pé, carregando nas costas um pesado saco.

A mulher agradece imensamente o favor, sobe na carroça, mas, mantém o saco nas costas.

Então, o homem lhe diz: - Senhora, coloque o saco ali, naquele canto da carroça.

A mulher, não querendo incomodar, responde: - Moço, o senhor já está me ajudando tanto me dando carona, imagina seu eu vou abusar da sua bondade? Deixe que eu mesma levo o saco.

“Entrega o teu caminho ao Senhor,
confia nele, e o mais ele fará

Salmo 37.5

ERA RICO E NÃO SABIA

Um homem descontente com a sorte queixava-se de Deus:
- Deus dá aos outros as riquezas, e a mim não dá coisa alguma. Como é que posso ser feliz nesta vida, sem possuir nada?

Um companheiro seu, ao ouviu estas palavras, perguntou-lhe:
- Acaso você é tão pobre quanto diz? Deus não lhe deu, porventura, saúde e mocidade?
– Não digo que não, até me orgulho bastante da minha força e da minha juventude.
– Trocaria sua saúde e sua mocidade por dinheiro?
– Não!


O homem, então, pegou na sua mão direita e lhe perguntou:
- Você venderia sua mão direita, deixaria que a cortassem por um bom dinheiro?
– Não, de jeito nenhum!
– E a esquerda?
– De jeito nenhum!
– E seus olhos, você os venderia, ficaria cego pelo resto da vida por uma “bolada”?
– Não daria nem um olho por dinheiro!


- Veja – observou o velho - quanta riqueza Deus lhe deu e você ainda se queixa? 


Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus.
I Coríntios 2.12

O CEGO E O PUBLICITÁRIO

Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné aos seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: ” Por favor, ajude-me, sou cego “.

Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o pedaço de madeira, virou-o e escreveu uma nova mensagem.

Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Pela tarde o publicitário novamente por ali… agora o boné do cego estava cheio de notas e moedas. 

O cego reconheceu as pisadas e o perfume e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito.

O publicitário respondeu: ” Nada que não esteja de acordo com seu anúncio, mas, com outras palavras”. Sorriu e continuou seu caminho.

No cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la.”

“Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram” – Romanos 12.15.

Cobra x Vaga-lume

 

     O vaga-lume notou que estava sendo perseguido por uma cobra, mas demorou a perceber que esta queria realmente devorá-lo. A perseguição continuou. O bichinho voador, que emite luz intermitente e também é conhecido por pirilampo, passou a ter muito cuidado, pois outros bichos sempre o avisavam do perigo, pelo fato de a cobra estar determinada a comê-lo. Cansado de tanto fugir, o vaga-lume tomou a iniciativa de enfrentar a fera — por meio de um bate-papo a distância, lógico — e então indagou:
     — Por que você quer destruir-me? Não lhe fiz nada e além disso não faço parte de sua cadeia alimentar?!
     Mas a cobra, de imediato, retrucou:
     — Realmente você não faz o meu gosto alimentar, mas eu não suporto ver a sua luz brilhar.
... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (2 Co 4.4)

Camelo

 

     A corcunda do camelo tem até 45 quilos de gordura. É constituída de células gordurosas que servem de alimento, agindo como reserva de nutrientes que vão sendo absorvidos pelo organismo na falta de comida e água. Quando o animal é bem tratado, o volume da corcova aumenta. Quando trabalha bastante — o camelo anda até 50 quilômetros por dia com cerca de 200 quilos de carga — e é mal alimentado, sua corcova fica enrugada. Seu primeiro estômago e suas bolsas armazenam água. Seu alimento no deserto é basicamente composto de folhas da leguminosa acácia. Seu pêlo é usado para fazer roupa e sua pele para fabricar tendas, baús e escudos. Seu leite é consumido como alimento.
E este João tinha a sua veste de pêlos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre (Mt 3.4).

REMANDO  EM  VÃO

 

Conta-se a história de que viviam, numa cidade, dois amigos que se entregavam constantemente à embriaguez.

Certo dia, ao cair da tarde, atravessaram um enorme rio que havia naquelas cercanias, a fim de irem a uma taberna que ficava na outra margem, onde permaneceram até alta noite, quando já surgiam os alvores da manhã.

Era ainda escuro. Cambaleantes, tomaram o barco para voltar.

O efeito alcoólico manifestava-se consideravelmente em cada um, enquanto, incansáveis, remavam hora após hora.

Não conseguiam atingir a outra margem. Estavam gastando o dobro do tempo do que quando foram.

Em dado momento, diz um ao companheiro:

–       Escute, você desamarrou o barco?

–       Não, responde ele.

–       Nem eu, diz o outro.

Compreenderam, então, que nem um nem outro tinha se lembrado de desamarrar o barco. Eles se achavam tão desorientados que remavam, remavam em vão, sob o domínio do álcool, sem avançarem um metro do lugar em que estavam. – B. Morais.

A GARRAFA QUE TUDO CONSOME

 

Certo dia, um menino de poucos anos achava-se diante de uma moradia humilde, contemplando uma garrafa que tinha entre as mãos e murmurando: "Estarão dentro desta garrafa os sapatos, como disse mamãe?" Por fim, depois de dar muitas voltas, tomou uma pedra e quebrou-a. Ao ver que não tinha nada dentro, espantado do que acabava de fazer, atirou-se ao solo e começou a chorar de tal maneira, que não ouviu os passos de alguém que se aproximava. Então ouviu uma voz que lhe perguntou com acento severo;

–       Que aconteceu?

–       Ao ouvi-la, o pequeno levantou o rosto assustado. Era seu pai.

–       Quem quebrou a garrafa? – perguntou o homem de mau humor.

–       Fui eu! – exclamou o menino quase afogado pelas lágrimas.

–       E por que você a quebrou?

O menino fitou com surpresa seu pai. É que na voz do menino havia algo a que o pai não estava acostumado; algo de compaixão que havia sentido, quiçá pela primeira vez, ao ver aquele pobre ser inocente e débil, dobrado quase pela desolação sobre os restos da garrafa.

–       Eu queria – murmurou o menino – ver se havia dentro um par de sapatos novos... porque os meus estão velhos e mamãe não pode comprar...

–       Quem disse a você que havia sapatos nessa garrafa?

–       A mamãe!... Sempre que lhe peço que me compre sapatos, ela diz que meus sapatos, minha roupa, e muitas outras coisas estão no fundo de uma garrafa... e eu queria ver se era certo... Mas não farei mais.

–       Está bem, filhinho – disse o pai, pondo a mão sobre os cabelos encaracolados do menino.

Alguns dias mais tarde, o pai entregou ao menino um pacotinho dizendo-lhe que o abrisse. Ao abri-lo o menino lançou um grito de alegria.

–       Sapatos novos! – exclamou: – Estavam dentro da garrafa?

–       Não, meu filho – respondeu o pai com doçura. Antes todas as coisas iam perder-se no fundo da garrafa. As que deixei nelas será difícil tirá-las, porém, com a ajuda de Deus, não voltarei a deixar nada futuramente. – Escolhido.

UM EXÉRCITO DE DEUS

Um casal de idosos vivia com dignidade, mantendo-se com o dinheiro de suas aposentadorias e do aluguel de uma casa. Até que o homem faleceu.

O inquilino, aproveitando-se da fragilidade da viúva, deixou de efetuar os pagamentos. Quando ela foi reclamar seus direitos, ele a ameaçou e falou-lhe com arrogância:
- Eu moro nesta casa há muitos anos, não vou mais pagar o aluguel e não vou sair. Nem adianta chamar a polícia. Só um exército me arranca daqui.

O pastor daquela viúva comoveu-se com a situação e decidiu colocar a igreja em jejum e oração em favor daquela causa.

No final da campanha Deus usou uma pessoa para levar um recado para aquela senhora:
- Não fique perturbada, filha, Eu lutarei por ti.

Ninguém sabe de onde elas vieram, mas, o fato é que logo depois, num final de tarde, milhares de formigas invadiram a casa do inquilino arrogante.

O sujeito lutou e sofreu a noite inteira, tentando vencer aquele pequeno exército, sem sucesso. Ao amanhecer, comunicou a proprietária que iria desocupar a casa o mais rápido possível. E foi isso mesmo que fez.

 


Eu sou Deus! Agindo eu, quem impedirá?
Isaías 43.13

PAI-NOSSO

- "Pai-Nosso que estais nos céus..."

- Pois, não?

- Psssiu, por favor, não me interrompa, estou rezando!

- Mas, você me chamou!

- Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou apenas rezando.
 
"Pai-Nosso que estais nos céus..."

- Aí, você me chamou de novo.

- Fiz o quê?

- Você me chamou de novo! Eu escutei. Você disse: "Pai nosso que estais no céu". Sou Eu!

- Desculpe-me, não quis incomodá-lo. Estava apenas rezando. Faço isso todos os dias. Sinto-me bem fazendo isso. Não me leve a mal, mas gostaria de terminar minhas preces sem ser interrompido novamente. Ok?

- Ok! Sem problemas.

- "Pai-Nosso que estás nos céus,
   santificado seja o vosso nome;
   venha a nós o vosso reino,
   seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu;
   o pão nosso de cada dia nos dá hoje;
   e perdoa-nos as nossas ofensas,
   assim como nós também temos perdoado a quem nos tem ofendido;
   e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal. Amém."


- Bonito!

- Gostou, mesmo?

- Sim, é claro. Foi meu Filho quem ensinou estas palavras aos seus discípulos. Mas, você já pensou o que estas frases significam?

- Pra ser sincero, não. É apenas uma reza.

- Não é apenas uma reza. Estas palavras podem lhe ensinar o caminho da vida eterna. Por exemplo, quando você diz "Pai nosso", significa que existe aí, na face da Terra, uma família de Deus. Entendeu?

- Sim, entendi.

- Entendeu a frase ou as implicações dela? O "pão nosso", por exemplo, significa que o pão não é exclusividade de ninguém. Quem tem deve repartir com quem não tem.

- Olhe, tudo isso é muito interessante, mas, estou com um pouco de pressa agora. Quem sabe numa outra hora? Preciso terminar minhas orações. Eu sempre rezo duas vezes. Com licença. "Pai-Nosso que estais nos céus..."

 


E, orando, não useis de vãs repetições,
como os gentios; porque pensam que
pelo seu muito falar serão ouvidos.

Mateus 6.7

ONDE TEM FOGO TEM FUMAÇA

Num grave desastre em um garimpo de ouro, centenas de pessoas morreram e chegaram todas de uma vez às portas do céu, onde os anjos puseram-se a preencher um extenso questionário para cada um deles.

A coisa não andava, e o último da fila, cansado de esperar, resolveu bancar o esperto e gritou: 
- Ouro no inferno! Acharam ouro no inferno! 

Imediatamente todos saíram correndo para o inferno e ele ficou ali sozinho, o primeirão da fila. Então, ele olhou para as pessoas correndo para o inferno, olhou para os anjos, olhou para a fumaça que subia lá do inferno, olhou novamente para os anjos e, inesperadamente, largou o formulário no chão e foi atrás dos outros garimpeiros. 

Um dos anjos gritou com ele: 
- Ei, aonde você vai? 
- Vou procurar ouro no inferno
, respondeu ele. 
- Mas, rapaz, é só um boato... e foi você mesmo quem o começou, disse-lhe o anjo, quase caindo em gargalhada. 
- Sei lá... onde tem fumaça tem fogo,
disse o homem, e correu em direção ao fogo do inferno.

 


Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo.
Levítico 19.16

BOLAS DE PLÁSTICO

Estava preocupado com a minha filha. Betsy estava entrando na adolescência e passava por uma daquelas fases em que qualquer pequeno problema parece uma tragédia. Nos últimos tempos, andava cabisbaixa porque uma de suas melhores amigas resolvera implicar com suas roupas e debochar de tudo que ela dizia.

Queria encontrar uma forma de ensinar a Betsy que a vida é cheia de altos e baixos e que precisamos enfrentar as adversidades de cabeça erguida, sem deixar que afetem nossa auto-estima. Mas fazer com que ela compreendesse isso não seria uma tarefa fácil. Como a maioria das meninas da sua idade, Betsy achava que os pais viviam em outro mundo e não entendiam seus problemas.

- Minha vida é uma droga. Ninguém se importa comigo e às vezes penso que ninguém ligaria se eu não estivesse mais aqui – ela respondeu uma noite, quando tentei conversar com ela sobre a melhor maneira de lidar com as críticas da amiga.

- Eu e sua mãe nos importamos. Você é uma garota fabulosa – disse, dando-lhe um beijo de boa-noite.

Antes de dormir, conversei com minha mulher, Nancy, sobre o que podíamos fazer para ajudar Betsy. Pensamos numa boa estratégia.

No dia seguinte, durante o jantar com Betsy e o caçula, Andy, minha mulher comentou acerca de um discurso que o pastor de nossa igreja tinha feito há alguns dias. Ele tinha comparado os problemas com uma bola de plástico, daquelas bem leves que as crianças gostam de jogar na praia.

O pastor pediu que imaginássemos que estávamos no fundo de uma piscina e tentávamos manter a bola entre as pernas, sob a água. Isso era fácil por algum tempo, mas depois só havia duas possibilidades. Ou você ficava tão cansado que deixava a bola escapar e pipocar na superfície ou – que é pior – ficava tão cansado em tentar mantê-la submersa que acabaria se afogando.

A mensagem do pastor era clara: não adianta tentar esconder os problemas a qualquer custo. Mesmo usando toda nossa força e determinação, em algum momento eles virão à tona e lutar contra isso pode arruinar nossa vida. Por outro lado, ao observar as mentiras, mágoas, dúvidas e medos à luz do dia, temos muito mais chances de superar os obstáculos e perceber que não eram assim tão importantes.

Depois que Nancy contou a história, pude ver que os meninos estavam tentando entender o que aquilo tinha a ver com eles. Expliquei que, às vezes, todos nós temos nossas "bolas de plástico", que tentamos esconder. Pedi que, a partir de então, sempre que eles tivessem dificuldade em nos contar um problema, deveriam simplesmente dizer: "Tenho uma bola de plástico."

Nancy e eu prometemos que a única coisa que faríamos por vinte e quatro horas seria ouvir. Nada de gritos, julgamentos, conselhos: apenas ouvir. Depois de vinte e quatro horas, poderíamos tentar lhes ajudar a sair do problema. O fundamental era que soubessem que sempre estaríamos por perto e prontos para ouvir, independente da gravidade da situação.

Através dos anos, eles nos apresentaram muitas "bolas de plástico", normalmente tarde da noite. Algumas eram mais sérias que outras. Algumas até engraçadas e tentávamos não rir quando nos contavam. Outras jamais chegaram aos nossos ouvidos, mas foram divididas com amigos da família. Sempre nos submetemos à regra das vinte e quatro horas. Nunca voltamos atrás em nossa promessas, não importando o quanto queríamos reagir ao que contavam.

Os dois agora são adultos. Tenho certeza de que ainda têm "bolas de plástico" de vez em quando. Todos temos. Mas sabem que estaremos por perto para ouvi-los. Afinal, o que é uma bola de plástico? Algo que desaparece quando você a solta ao vento.

Jeff Bohne


"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados"
Tiago 5.16

Pré Ocupado

Conta-se que um doente de um hospital psiquiátrico permanecia com o ouvido encostado na parede. A enfermeira, um dia, perguntou-lhe:

"O que você está fazendo aí?"

"Silêncio!" cochichou o doente, acenando para que a enfermeira também encostasse o ouvido na parede.

A enfermeira concordou e permaneceu ali durante uns minutos, prestando atenção: "Não estou ouvindo nada!", disse ela.

"Eu também não" replicou o doente com a testa franzida, "É assim o dia inteiro!"



"A preocupação é como a cadeira de balanço: mantém você ocupado, porém, não o leva a lugar algum."

 


Lançando sobre Ele todo a sua ansiedade
porque Ele tem cuidado de vós.


I Pedro 5.7

 

ROSA OU PORCO-ESPINHO?

Certo homem, que nunca tinha visto uma única rosa em sua vida, entrou numa floricultura e comprou um lindo arranjo para dar para a sua esposa, mas, tanto gostou daquelas maravilhosas flores que, posteriormente, comprou umas mudas de roseira e passou a cultivá-las no quintal da sua casa.

A princípio, cuidou muito bem delas, porém, antes que um único botão surgisse em sua plantação, ele ficou abismado com a quantidade de espinhos:
- Como pode uma flor tão linda vir de uma planta tão espinhosa?

Entristecido, abandonou o cultivo e deixou que as plantas morressem por falta d'água. 


O amor não se porta inconvenientemente,
não se irrita, tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

I Coríntos 13.4-7

SALVOS POR UM COPO DE LEITE!

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma pequena moeda no bolso.

Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na próxima casa; porém seus nervos o traíram quando uma encantadora jovem lhe abriu a porta.

Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele estava com fome e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:

- Quanto lhe devo?
- Não me deve nada -
respondeu ela. E continuou: - Minha mãe sempre nos ensinou a ajudar as pessoas.
- Pois te agradeço todo coração, a você e à sua mãe.

O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com sua fé renovada em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido abandonar os estudos devido às dificuldades financeiras que estava passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu.

Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para se tratar.

O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos maiores especialistas do país naquela área. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos e de pronto foi ver a paciente.

Reconheceu-a imediatamente e determinou-se a fazer o melhor para salvar sua vida, passando a dedicar-lhe atenção especial. Contudo, nada lhe disse sobre o primeiro encontro que tiveram no passado.

Depois de uma terrível batalha, eles finalmente venceram aquela enfermidade.

Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque imaginava que levaria o resto da sua vida para pagar por aquele tratamento tão caro e demorado. Quando, finalmente, abriu a fatura, seu coração se encheu de alegria com estas palavras: "Totalmente pago - há muitos anos - com um copo de leite - ass.: Dr.Howard Kelly." Só então ela se lembrou de onde conhecia aquele médico.


"Na vida nada acontece por acaso. O que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã."


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Gálatas 6.9.

ABA, PAI!

Debbie Moon, professora do primeiro ano, estava com seus alunos vendo a fotografia de uma família. Na foto, um menininho tinha o cabelo de cor diferente da dos outros. 

Uma das crianças, Jocelyn, achou que ele era diferente porque devia ter sido adotado, e disse: "Eu sei tudo sobre adoção porque eu sou adotada." 

"O que quer dizer ser adotado?", perguntou uma outra criança. 

"Significa," disse Jocelyn, "que você cresceu no coração de sua mãe em vez de crescer na barriga dela." 

 


E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo.
Efésios 1.5

AMARGO REGRESSO

Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.

Ele ligou para seus pais e disse-lhes: 
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!

- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. 

- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele. 

- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.

- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.

- Está certo, papai, o senhor tem razão!

Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.

Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.

 


Mas Deus prova o seu amor para conosco,
em que, quando éramos ainda pecadores,
Cristo morreu por nós.

Romanos 5.8

A GARRAFA DE VINHO

Nos alpes italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano,lá ocorria uma festa para comemorar o sucesso da colheita.

A tradição exigia que nesta festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa de seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril que ficava na praça central.

Entretanto um dos moradores pensou:
"Porque deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei uma cheia de água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta".

Assim pensou e assim o fez.

No auge dos acontecimentos, como era de costume, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para pegar uma porção daquele vinho, cuja fama se estendia além das fronteiras do pais. Contudo ao abrir a torneira do barril, um silêncio tomou conta da multidão. Daquele barril saiu apenas água. Mas, como isso aconteceu?

Na verdade todos pensaram como aquele morador:
"A ausência da minha parte não fará falta".

 


"A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando ao bem comum" - I Co. 12: 7.

ABA, PAI!

Debbie Moon, professora do primeiro ano, estava com seus alunos vendo a fotografia de uma família. Na foto, um menininho tinha o cabelo de cor diferente da dos outros. 

Uma das crianças, Jocelyn, achou que ele era diferente porque devia ter sido adotado, e disse: "Eu sei tudo sobre adoção porque eu sou adotada." 

"O que quer dizer ser adotado?", perguntou uma outra criança. 

"Significa," disse Jocelyn, "que você cresceu no coração de sua mãe em vez de crescer na barriga dela." 

 


E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo.
Efésios 1.5

AMARGO REGRESSO

Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.

Ele ligou para seus pais e disse-lhes: 
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!

- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. 

- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele. 

- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.

- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.

- Está certo, papai, o senhor tem razão!

Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.

Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.

 


Mas Deus prova o seu amor para conosco,
em que, quando éramos ainda pecadores,
Cristo morreu por nós.

Romanos 5.8

DOAÇÃO DE SANGUE

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Várias crianças tiveram morte instantânea. As demais ficaram muito feridas, entre elas, uma menina de oito anos, em estado grave.

Ela precisava de sangue, urgentemente. Com um teste rápido descobriram seu tipo sangüíneo, mas, infelizmente, ninguém na equipe médica era compatível.

Chamaram os moradores da aldeia e, com a ajuda de uma intérprete, lhes explicaram  o que estava acontecendo. A maioria não podia doar sangue, devido ao seu estado de saúde. Após testar o tipo sangüíneo dos poucos candidatos que restaram, constataram que somente um menino estava em condições de socorrê-la.

Deitaram-no numa cama ao lado da menina e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto, enquanto seu sangue era coletado. Passado alguns momentos, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico pediu para a intérprete perguntou a ele se estava doendo. Ele disse que não.
 
Mas não demorou muito, soluçou de novo e lágrimas correram por seu rostinho.

O médico ficou preocupado e pediu para a intérprete lhe perguntar o que estava acontecendo. A enfermeira conversou suavemente com ele e explicou para o médico porque ele estava chorando:
- Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que você disse e estava achando que ia ter que doar todo o seu sangue para a menina não morrer. 

O médico se aproximou dele e com a ajuda da intérprete perguntou: 
- Mas se era assim, porque então você se ofereceu para doar seu sangue?
 
- Porque ela é minha amiga. 


[Fato relatado como verídico]


Ninguém tem maior amor do que este,
de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

João 15.13

A CAMISA DA ALEGRIA

Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.

Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.

Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.

Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.

Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.

Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.

Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.

Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa.

Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.

 


O reino de Deus não consiste
no comer e no beber,
mas na justiça, na paz,
e na alegria no Espírito Santo.

Romanos 14.17

TRÊS RÃS NO TRONCO

Um menino pediu ao pai para adivinhar a seguinte charada:
- Três rãs estavam sentadas num tronco. Uma delas decidiu saltar. Quantas ficaram?

- Duas, claro.

- Não, papai, ficaram três. Eu disse que uma delas "decidiu saltar". Eu não falei que ela já tinha saltado.

 


O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua.
Provérbios 18.13

DÁ NÃO, SENHOR

Um sujeito colocou seu sítio à venda.
Logo no primeiro dia apareceu um interessado.
- Bom dia, estou em busca de uma área para plantio, como é terra daqui, dá milho, feijão? Perguntou-lhe o visitante.
- Dá não, senhor, respondeu o proprietário. 
- E mandioca?
- Dá não, senhor. 
- Nem mandioca? Espantou-se o homem.
- Dá não, senhor. 
O interessado não era um expert em solo, mas conhecia um pouco do assunto, olhou a terra ao seu redor e pareceu-lhe terra boa. Coçou a cabeça, como que para lhe ajudar a entender o caso, e fez a pergunta derradeira: 
- E se plantar? 
- Ah... moço, daí é uma maravilha. Daí dá de tudo. Dá batata, milho, feijão, inté mandioca. 

 


Aquele que semeia pouco,
pouco também ceifará;
e aquele que semeia em abundância,
em abundância também ceifará.

II Coríntios 9.6

AMOR NA LATINHA

[Um fato real]

Dois irmãozinhos maltrapilhos, um de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo comida de porta em porta.

Depois de muitas portas na cara, acabaram ganhando uma latinha de leite condensado.

Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O maior fez um furo na latinha, levou-a à boca, sorveu só uma gotinha e passou a lata para o menor.
- Agora é a sua vez.
 
O pequeno chupava o leite condensado com um prazer indescritível.

Para evitar que ele bebesse muito depressa, o maior tomava-lhe a lata e dava à entender que ia beber à vontade, mas, só molhava os lábios, para deixar mais leite para o caçula.
- Agora é a sua vez. Só um pouquinho, hein...

Quando o leite acabou, o mais velho começou a cantar, a sambar e a jogar futebol com a lata vazia. Estava radiante.

O estômago vazio, mas o coração cheio de alegria.

E recomeçaram sua caminhada de porta em porta.


A ninguém devais coisa alguma,
senão o amor recíproco.

Romanos 13.8

HISTÓRIA CABELUDA

O. Henry, famoso contista norte-americano, conta-nos uma deliciosa história de amor conjugal.

Um casal muito pobre queria se presentear no Natal, mas nenhum dos dois tinha dinheiro.

Como ela tinha um cabelo maravilhoso, resolveu vendê-lo para comprar uma pulseira nova para ele colocar no relógio que havia herdado do pai (uma jóia que acompanhava a família há três gerações), e que há muito tempo estava com a pulseira quebrada.

Quando ele chegou em casa, na noite de Natal, levou um tremendo susto ao vê-la de cabelo curto, mas sua surpresa foi ainda maior quando ela lhe deu a pulseira, pois, para poder comprar para ela dois pentes raros, de casco de tartaruga, orlados de pedraria, na cor exata para combinar com seu cabelo, ele havia vendido o relógio.


 


A ninguém devais coisa alguma,
a não ser o amor.

I Coríntios 13
.8

O CAMELO QUE SOBROU

Tornando-se doente um chefe de família, e sentindo-se próximo da morte, fez o seu testamento de maneira que os seus filhos ficassem contentes.

Passados alguns dias o homem morreu. Os filhos ficaram tristes muito naturalmente, porém se consolaram com o fato de que o velho tinha vivido uma vida longa, útil e honesta. Logo, sem remorsos, poderiam gozar a fortuna que lhes legara o bondoso pai.

Abrindo-se o testamento, notaram que o filho mais velho receberia a metade da fortuna; o segundo filho, o do meio, um terço; e o mais novo, um nono. Ficaram satisfeitos, pois acharam a partilha justa. Só não sabiam que a herança consistia de 17 camelos. Ora, como dividir os bens, sabendo-se que a metade de 17 é 8 ½½? Não poderiam matar um camelo e parti-lo ao meio. Isso nada lhes aproveitaria.

Ainda assim, lembraram-se os rapazes de que tinham um tio, que embora pobre, era muito sábio. Resolveram consultá-lo. Chegando à casa do parente, depois de uma longa jornada, contaram-lhe o problema.

Tendo ouvido atentamente o caso, o tio, pensativo, depois de alguns minutos, disse aos sobrinhos que já encontrara uma solução para o problema. Ele possuía um camelo e doaria esse animal aos rapazes, assim, com dezoito camelos poderiam efetuar a partilha sem nenhum problema.
Assim, voltando para casa, os três herdeiros, com o camelo do tio, foi fácil fazer a divisão: metade de dezoito, nove, a herança do filho mais velho; um terço de dezoito, seis, a parte do filho do meio; e um nono de dezoito, dois, quanto coube ao filho menor.

Então veio a surpresa: 9 + 6 + 2 = 17. Sobrou um camelo. Depois de cada um dos herdeiros receber todo satisfeito a sua parte, lá estava inteirinho o animal que tinha resolvido a questão. Assim, voltando à casa do tio, demonstrando afetuosa gratidão, os rapazes com muita alegria devolveram-lhe o camelo. Quantos problemas mais difíceis que esse poderiam ser resolvidos se estivermos dispostos a ceder alguma coisa.

 

 

A história do barquinho

                                               

 Existia no interior de uma grande cidade um menino que trabalhava de carpinteiro com o seu pai, a família era pobre e eles não tinham muitos recursos. A diversão do garoto era ir para o rio que passava atrás da sua casa e brincar com o seu barquinho. Esse barco o menino tinha imaginado e feito com suas próprias mãos. Ele tinha cortado a madeira, lixado e pintado com as melhores e mais bonitas tintas que ele possuía. O barco era realmente belo. Certa tarde o menino se encontrava brincando mais uma vez feliz com o seu barco, quando de repente começou a chover e a correnteza do rio ficou muito agitada, quando o garoto deu por si o barco estava sendo arrastado para longe dele, seguindo o curso do rio. O menino ainda tentou esticar o braço para resgatar o barco, mas já era tarde o barco havia se perdido e o menino chorando volta para casa.

Algumas semanas se passam o menino ainda lembrava com saudades do barco, quando na entrega de um móvel na cidade, que ele ajudara o pai a fazer, ele vê na vitrine de uma loja de brinquedos usados o seu barquinho. O menino correndo entra na loja e diz ao vendedor: Moço esse barco é meu, eu que fiz e ele se perdeu de mim. O vendedor olha para o menino e diz em resposta: Meu jovem, você pôde até ter feito esse barco, mas agora ele é meu, pois ele se perdeu de você. Agora ele me pertence. Se você o quiser de volta terá que pagar o preço que peço por ele.

Quando o menino fica sabendo do preço a ser pago percebe que era um alto preço, mas ainda sim decide pagar o valor. E o vendedor surpreso pergunta: Veja a minha loja com esse valor você pode comprar outros brinquedos melhores que esse barco. Olhe para ele e veja, ele está velho, a tinta está caindo, não há beleza alguma nesse barco. Porque você não faz outro? Vai lhe custar menos recursos e com o dinheiro você compra outro brinquedo em melhor estado pra você, afinal o que esse barco tem de especial?

O garoto sorridente diz: Moço, aparentemente ele não tem nada de especial. Esse barco está sujo, está feio, mas para mim ele é mais que especial. Eu imaginei esse barco quando ele não existia; com as minhas próprias mãos o criei e foi com ele que passei as melhores tardes da minha vida, por isso eu não abro mão desse barco, pois eu o amo mesmo sem ele possuir beleza alguma. E diante disso o vendedor sem saber o que dizer decide vender o barco sem questionar.

O garoto compra o barco e ao sair da loja o abraça forte e sorridente diz: Barquinho, como eu te amo. Você agora é meu duas vezes. A primeira vez porque eu te fiz e a segunda vez porque eu te comprei. E assim é Cristo com você. Você não tem nada de especial, ele poderia fazer outra criação para te substituir, mas foi pelo fato de tanto te amar que decidiu pagar o alto preço e te resgatar só para estar perto de você, só para te trazer de volta. Você é o barco.

O CORVO E A RAPOSA
 

Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa.

Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:

- Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.

Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó!".
O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:

- Olhe, senhor Corvo, estou vendo que voz o senhor tem, o que não tem é inteligência!


Moral da história: Cuidado com quem muito elogia!
 


Quem critica um homem acabará ganhando um amigo,
mas quem faz elogios mentirosos será desprezado.


Provérbio 28.23

A PRINCESA ESQUECIDA

Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento, porque ela tinha um problema: era esquecida.

No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se esquecia de apenas uma coisa: que havia se apaixonado no dia anterior.

Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la todos os dias.

Apesar desta tarefa não ser muito difícil (pois ela se apaixonava com facilidade), eles tinham medo.

Finalmente, apareceu um pretendente muito determinado, e se casou com ela.

Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei fez uma grande festa e, ao ver sua filha feliz e radiante, mais linda do que nunca, perguntou ao rapaz:
- Aquele problema da minha filha... bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?

- Não, meu rei, ao contrário. Ter que reconquistá-la todos os dias não é um problema, é uma benção. É a força do nosso casamento.

 


Maridos, vivei com elas com entendimento,
dando honra à mulher, como vaso mais frágil.

I Pedro 3.7

MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO

Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro.

O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO NO ROSTO.

Mesmo ressentidos, seguiram viagem juntos e chegaram a um oásis. Enquanto se banhava num dos poços, o que havia levado o soco começou a se afogar, mas, foi salvo pelo amigo.

Ao se recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA!
 

Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

 


Fiéis são as feridas dum amigo;
mas os beijos dum inimigo são enganosos.

Provérbios 27.6

 

O VALOR DA ALIANÇA

O marido, chateado: - "Querida, por que você está usando a aliança no dedo errado?"
A mulher, chateada: - Porque me casei com o homem errado.

...

Duas mocinhas estavam conversando:
Acabei tudo com o Roberto.
É mesmo, Por quê?
Ah! ele tinha uma porção de defeitos.
E você devolveu a aliança de noivado?
Não, a aliança não tinha defeito.

 


Não quebrarei a minha aliança,
não alterarei o que saiu dos meus lábios.

Salmo 89.34

 

AS DUAS CAIXAS

Deus deu-me duas caixas e disse: 
- Coloque todas as suas tristezas na caixa cinza e todas as suas alegrias na caixa azul. 

Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas?

Curioso, abri a caixa cinza e ela estava vazia, pois tinha um buraco no fundo. Então, eu perguntei:
- Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?

- Elas vieram se apresentar diante do meu altar e as devolvi para você.

- Para mim? Mas elas não estão comigo.

- É que eu as devolvi transformadas.

- Transformadas? Como assim, meu Senhor?

- Transformadas em alegria. Olhe a sua caixa azul e você vai entender.


Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente, transformadas em alegrias.

 

 

AMOR

Conta-se a história de uma órfã que foi adotada por uma adorável

senhora que desejava ouvir a disparada de pequeninos pés e o riso de

crianças. A menina estava encantada com o seu novo lar e os vestidos

novos que sua nova mãe lhe fizera. A senhora a ensinara a chamá-la

"mamãe". E puxou-a então a si e beijou-a. A pequena, que jamais havia

conhecido o amor de mãe, olhou surpresa com os seus lindos olhos

azuis, e perguntou: "Mamãe, que é isso?"

"Querida", respondeu a senhora, "isto é amor!" "Oh, mamãe",

suspirou a menina, "se isto é amor, eu desejo mais."

Quando provamos as "insondáveis riquezas" do amor de Cristo,

também desejamos mais dele.

Palavras-chave

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O Pastor e o Lobo

Um pastor encontrou uma vez um lobinho que a mãe abandonara.
Levou o lobinho para casa, tratou dele e ensinou-o a roubar carneiros dos rebanhos vizinhos.
O lobo cresceu e aprendeu tão bem que um dia roubou um carneiro do rebanho do próprio pastor.
- Por que fizeste isto comigo? - perguntou o pastor, queixoso.
- Por que me ensinaste a roubar? - retrucou o lobo.

"Quem ensina o mal, com o mal será castigado".

Sapo

 

     Um sapo muito ladino foi apanhado praticando um crime. Então, o rei daquele lugar condenou-o à morte, e a corte se reuniu para decidir como deveria morrer. Passado certo tempo, a sentença foi anunciada. O sapo deveria morrer queimado!
     Muito esperto, ao saber da sentença, o sapo começou a gritar:
     — Por favor, não me joguem na água, tenho medo de água. Se me jogarem na água, morrerei afogado. Por favor, por favor, joguem-me no fogo, joguem-me no fogo!
     Depois de ouvir as confissões desesperadoras do sapo, a corte voltou a se reunir e decidiu dar-lhe a morte mais horrenda possível. Assim, determinou:
     —  Joguem-no na água!
     Lá se foi o sapo para o rio. Chuá!
     Ao cair na água, o sapo saiu nadando satisfeito e gritando: — Isso mesmo que eu queria! Isso mesmo que eu queria! Isso mesmo que eu queria...
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço (Rm 7.19)

Um homem passou em frete a uma casa e viu um cachorro, preso por trás das grades do portão e pensou: Que pena, esse cachorro não tem liberdade. Nunca saberá o que é andar solto, sem correntes, livre para ir onde quiser. Coitado desse cachorrinho. Olha os outros cachorros na rua, como estão felizes, brincando com outros cachorros. Estão se divertindo.

Porém, aquele cachorro mesmo cachorro tinha um lar, uma família que o ama, estava com suas vacinas em dia, estava limpo, protegido contra o frio, o sol abrasador, bem nutrido e feliz com seu dono. Afinal, ele tem uma família que o cerca de carinho e proteção.

Então, este homem da ilustração é o Diabo. Ele quer convencê-lo de que as normas de Deus são muito restritivas, que lhe aprisionam, que lhe priva de alegria. Mas sabemos que isso é uma mentira. Sabemos que na verdade é apenas uma maneira sábia de Deus nos proteger contra os perigos desse mundo mal.

O Preço da Mentira

 

Certa vez um jovem foi a um homem sábio, pedir conselhos. O homem sábio disse que só queria saber uma coisa.

Ele propôs uma situação imaginária. Ele disse - “Imagine que você nunca seria pego e ninguém seria machucado. Ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias fossem garantidas, você mentiria por $10,000 dólares?”

O jovem pensou um pouco e respondeu. “Sim, por $10,000, se ninguém saberia e ninguém seria machucado! Eu mentiria!” O sábio balançou a cabeça e disse. “Tenho outra pergunta. Você mentiria por dez centavos?”

Furioso, o jovem indagou “Que tipo de pessoa você acha que eu sou?!”

O sábio respondeu. “Eu já sei que tipo de pessoa você é. Estou apenas tentando estabelecer seu preço.”

jornal - Does God Exist? (Será que Deus Existe?) July/Aug 96, pp. 22-3

"PÃO DE CASA"

Prov. 25:25

Um soldado na última guerra tinha sido desenganado e o cirurgião

ordenou que se comunicasse aos seus progenitores. O pai veio de longe

trazendo consigo um pão fresco. Quando chegou, o moço estava numa

condição por demais melindrosa e não podia ser excitado.

Mas o velho homem debruçou-se sobre o jovem e cochichou-lhe:

"Filho, aqui tenho um pão feito por tua mãe."

"Pão de casa!" – debilmente balbuciou o moço moribundo. – "Dême

um pedaço, depressa!"

O seu desejo foi satisfeito; curou-se-lhe o ponto fraco e, daí em

diante, o jovem começou a melhorar. –

 

Relatório do Trabalho Cristão.

O DISCURSO DE UM BÊBADO

Entrou um vagabundo num bar, pedindo bebida. Foi atendido, e no

ato de tomá-la, um jovem entre os presentes lhe disse: "Faça um

discurso, é licor muito pobre que não desenvolve a língua do homem." O

vagabundo tomou apressadamente a bebida, e quando começou a fazer

efeito, dirigiu-se às pessoas ali presentes, erguendo-se com uma graça e

dignidade que não puderam ocultar o seu desejo e seus farrapos.

"Meus senhores", disse, "contemplando a vocês esta noite, pareceme

enfrentar o negro quadro da minha juventude. Este rosto desfigurado

que vocês vêem foi tão limpo e são como o de vocês. Este corpo

tremente e mutilado foi outrora galhardo e digno como é o seu.

"Tive também os meus amigos, um lar e boa posição. Tive uma

esposa tão bela como o sonho de um artista, mas lancei a inapreciável

pérola da sua honra e de seu respeito num copo de vinho, e, como

Cleópatra, ao vê-la dissolver, a consumi na desgraçada bebida. Tive

filhos belos e puros como a flor da primavera, mas os vi murchar

debaixo da incandescente maldição de um pai bêbado.

"Tive um lar onde o amor acendia a chama sobre o altar e oficiava

perante ele, porém apaguei aquele fogo santo e em seu lugar deixei

trevas e desolação. Tive ambições e aspirações que subiam tão alto

quanto a estrela da manhã, mas as extingui esquecendo-me delas. Sou

agora um esposo sem esposa, pai sem filhos, vagabundo sem lar, um

homem com todas as ambições e esperanças mortas."